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sábado, 20 de abril de 2013

O Papa e a mídia sensacionalista: uma "avalanche" se aproxima!



          Nestes últimos dias é evidente que a mídia está soterrando a todos com uma "avalanche" de notícias sobre o Papa Francisco. Se o Papa espirra, já é motivo para uma manchete...  E, como tudo o que o mundo fala sobre a Igreja de Cristo nunca é positivo (S. João 15,19), as últimas pedras desta avalanche foram as notícias sobre possibilidade de corte do bônus dos funcionários do Vaticano, em decorrência da morte de um Papa e da eleição de outro Pontífice.
            O portal G1 noticiou o acontecimento de maneira bem tendenciosa e a matéria pode ser lida aqui. Comentaram até que o Vaticano está em crise financeira. De fato, para a tristeza de quem esbraveja a opulência da Igreja, o Vaticano não é rico. Praticamente a totalidade da receita gerada (50% proveniente de doações) é revertida para a manutenção dos Seminários, Ordens, Fraternidades, Casas de Misericóridia, asilos, orfanatos, dentre outros auxílios humanitários.

          Então por que tanta euforia pelo fato do Papa não conceder (se a possibilidade se concretizar) o bônus dado a estes funcionários na morte de um Papa, diga-se de passagem, que não morreu? Se eles foram remunerados por seus serviços, recebendo integralmente seus salários, por que tanto alarde se o corte deste bônus realmente acontecer?

           É válido ressaltar que esta decisão não denuncia a crise da Igreja e sim que o Papa deseja utilizar este dinheiro, segundo outros sites, para um fim mais nobre: a Caridade.

             A Pastoral da Comunicação, em todas as suas instâncias, repudia a  mídia sensacionalista e reintera seu papel na evangelização, anunciando a Verdade (S. João 14,6).

             Reproduzimos abaixo a matéria postada no site Reuters (os negritos são nossos):
***


Papa Francisco acena durante audiência semanal na Praça de São pedro, no Vaticano. 17/04/2013 REUTERS/Tony GentileROMA, 18 Abr (Reuters) - O papa Francisco, que rapidamente ganha uma reputação de frugalidade desde que tomou posse no mês passado, provavelmente vai suspender um tradicional bônus dado aos funcionários do Vaticano, disse um porta-voz da Santa Sé nesta quinta-feira.

O bônus é geralmente pago aos empregados do Vaticano para marcar ocasiões especiais, como as mortes e as eleições dos papas.

Mas o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse: "Eu não acho que haverá qualquer bônus."

"As despesas extras são algo que podem ser normais em uma situação de abundância, mas esse não é o mundo em que nos encontramos agora."

Lombardi acrescentou que ele estava se referindo ao clima econômico em geral, e não de qualquer necessidade específica do Vaticano de redução de custos.

O papa Francisco, que escolheu o nome de um santo que escolheu viver na pobreza, tem evitado os aposentos papais palacianos e as costumeiras vestimentas ornamentadas em um esforço para ter um papado mais humilde e menos perdulário.

Ele chegou a pedir a seus compatriotas que não façam viagens caras da Argentina para Roma só para ver sua missa inaugural e, em vez disso, que doassem o dinheiro para caridade.

O predecessor de Francisco, Bento 16, deu aos funcionários 500 euros e um dia de folga, para marcar seu 80º aniversário. Para marcar a eleição de Bento e da morte de João Paulo 2o, em 2005, os funcionários receberam 1,5 mil euros. A decisão afeta cerca de 4 mil funcionários.
(Por Naomi O'leary)

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